segunda-feira, 30 de novembro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O que é o Benchmarking ?


Benchmarking é um processo sistemático e contínuo de avaliação dos produtos, serviços e processos de trabalho das organizações que são reconhecidas como representantes das melhores práticas com a finalidade de comparar desempenhos e identificar oportunidades de melhoria na organização que está realizando (ou monitorando) o benchmarking.

Os princípios do benchmarking

Sistemático

O Benchmarking não é um método aleatório de recolher informação, mas trata-se de um processo sistemático estruturado etapa a etapa, com o objetivo de avaliar os métodos de trabalho no mercado.

Os outputs deste processo proporcionam às empresas comparar os seus produtos, serviços e métodos de trabalho com os das organizações representantes das melhores práticas.

É um processo gerencial permanente, que requer atualização constante da coleta e análise cuidadosa daquilo que há de melhor externamente em práticas e desempenho para as funções de tomada de decisões e de comunicações em todos os níveis da empresa. Um processo que obriga ao teste constante das ações internas em relação aos padrões externos das práticas da indústria.

É um processo de descoberta e de uma experiência de aprendizagem. Exige a identificação das melhores práticas e a projeção do desempenho futuro.

A idéia por trás do benchmarking é de que ninguém é melhor em tudo. Então, "copiar" modelos de outras empresas significa "economizar" tempo e trabalho.

Por definição, as "cópias" nunca serão iguais. Haverá sempre ajustes, adaptação e aprimoramentos, o que garante a "evolução" da idéia original.

Tipos de Benchmarking

Benchmarking competitivo

Caracteriza-se por ter como alvo específico as práticas dos concorrentes. Na prática, é o menos usual uma vez que é quase impossível que as empresas se prestem a facilitar dados que estão ligados diretamente com a sua atividade à concorrência. Por isso muitas vezes é necessário contratar uma consultora externa para obter informações sobre o Benchmarking Competitivo.

Benchmarking interno

A procura pelas melhores práticas ocorre dentro da própria organização em unidades diferentes (outros departamentos, sedes, etc.). Tem como vantagens a facilidade para se obter parcerias, custos mais baixos e a valorização pessoal interna. A grande desvantagem é que as práticas estarão sempre impregnadas com os mesmos paradigmas. Este é o tipo mais utilizado.

Benchmarking genérico

Ocorre quando o Benchmarking é baseado num processo que atravessa várias funções da organização e pode ser encontrado na maioria das empresas do mesmo porte, como por exemplo, o processo desde a entrada de um pedido até a entrega do produto ao cliente. É neste tipo de Benchmarking que encontramos a maioria dos exemplos práticos e onde as empresas estão mais dispostas a colaborar e a ser mais verdadeiras.

Benchmarking funcional

Baseado numa função específica, que pode existir ou não na própria organização e serve para trocarmos informações acerca de uma atividade bem definida como, por exemplo, a distribuição, o faturamento ou embalagem. Alguns autores vinculam o conceito de benchmarking funcional ao benchmarking genérico, pela possibilidade dos mesmos serem utilizados sem se levar em consideração a concorrência direta da organização que aprende ou patrocina o estudo e a organização "investigada".

Conceito

Benchmarking é uma técnica que consiste em acompanhar processos de organizações concorrentes ou não, que sejam reconhecidas como representantes das melhores práticas administrativas. É um processo de pesquisa, contínuo e sistemático, para avaliar produtos, serviços e métodos de trabalho, com o propósito de melhoramento organizacional, procurando a superioridade competitiva.

Isto é, o benchmarking consiste na procura de melhores práticas de administração, como forma de ganhar vantagens competitivas. Faz uso de pontos de referências que funcionam em vez de criar algo novo.

O Benchmarking é uma das mais antigas ferramentas de gestão. O seu propósito é estimular e facilitar as mudanças organizacionais e a melhoria de desempenho das organizações através de um processo de aprendizagem. Isto é feito de duas maneiras:

1 – Identificando resultados excelentes, geralmente mensurados através de métricas ou indicadores. Tais resultados servem de estímulo para os esforços de melhoria e dão uma garantia que, através de esforços inteligentes, tais resultados poderão ser igualados.

2 – Identificando as chamadas melhores práticas que, geralmente com alguma adaptação à cultura e às peculiaridades da organização, podem servir de referência para uma mudança que leve a melhores resultados.

O objetivo principal de se fazer benchmarking é implementar mudanças que levem a melhorias significativas nos produtos e processos da organização e, consequentemente, nos seus resultados. Qualquer organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, de qualquer setor ou porte, pode utilizar o Benchmarking para entender e melhorar os seus processos.

O benchmarking é uma das formas mais eficazes de se estabelecer metas e tem um efeito motivacional grande junto às equipes.

Processo de Benchmarking

O processo de Benchmarking tem, em geral, 5 fases: planejamento, coleta de dados, análise, adaptação e implementação. Mas a metodologia mais detalhada, descrita por CAMP (1998) apresenta as seguintes etapas:

1. Identificar empresas→ comparativas
2. Definir método e coletar dados
3. Determinar a lacuna de desempenho
4. Projetar níveis de desempenho futuro
5. Comunicar descoberta dos marcos de referência e obter aceitação
6. Estabelecer metas funcionais
7. Desenvolver plano de ação
8. Implementar ações específicas e monitorar progresso
9. Recalibrar marcos de referência

Benchmark

Enquanto o Benchmarking é o processo de identificação de referenciais de excelência, o Benchmark é o referencial de excelência em si. A origem do termo Benchmark parece estar nas marcas de referência usadas nas medições topográficas.
[editar] Histórico

Pode-se dizer que o processo benchmarking foi inserido no ambiente de negócios pela Xerox, que o definiu como "o processo contínuo para medir os nossos produtos, serviços e práticas com os mais fortes concorrentes ou com as companhias reconhecidas como líderes da indústria".
[editar] O que Benchmarking é, e o que ele não é (Características)

* O benchmarking é…

- Um processo contínuo

- Uma investigação que fornece informações valiosas

- Um processo de aprendizagem com outros

- Um trabalho intensivo, consumidor de tempo, que requer disciplina

- Uma ferramenta viável a qualquer organização e aplicável a qualquer processo

* O benchmarking não é…

- Um evento isolado

- Uma investigação que fornece respostas simples e "receitas"

- Cópia, imitação

- Rápido e fácil


Metodologia de implementação de um processo de Benchmarking

O processo de implementação está dividido em cinco fases, que por sua vez, estão subdivididas em atividades e estas em tarefas. As cinco fases deste processo, são:

Planejamento

* Identificação do item
* Obtenção do apoio da Direção
* Desenvolvimento do sistema de medida
* Desenvolvimento do plano de coleta de informação
* Revisão dos planos
* Caracterização do item

Coleta interna de informação


* Coleta e Análise de Informação Publicada Internamente
* Seleção de potenciais parceiros internos
* Caracterização do item em cada parceiro
* Coleta Interna de Dados
* Realização de visitas aos parceiros

Coleta externa de informação

Como já foi dito, as atividades constituintes desta fase são uma repetição das descritas na fase anterior, e estão divididas para efeitos de concepção em duas grandes atividade:

* Coleta de informação publicada externamente
* Coleta de dados externos

Melhoria do desempenho do item

Esta fase não é mais do que decidir quais as melhores práticas a aplicar. Sua metodologia de implementação é crítica, pois requer análises muito cuidadosas de grande quantidade de informação recolhida, bem como a interpretação dos elementos no contexto da organização. Envolve:

* Identificação das Ações Corretivas
* Desenvolvimento do Plano de Implementação
* Obtenção da Aprovação da Solução
* Implementação e Verificação da Solução

Melhoria contínua

Nesta altura, após terem sido alcançados os objetivos a que se propusera, a organização tem duas alternativas: direcionar os esforços para a melhoria de outro item e nada fazer pelo primeiro ou continuar a trabalhar na melhoria do desempenho do item. Quando se abandonam os esforços de melhoria contínua, o melhor que pode acontecer é que o desempenho se mantenha estável. No entanto, as organizações concorrentes poderão estar a trabalhar em melhoria contínua, o que vai provocar, num futuro próximo, um novo desvio negativo no desempenho do item. É claro que é preferível continuar os esforços de melhoria do item, e para tal deverão ser realizadas duas atividades:

* Manutenção da base de dados
* Implementação da melhoria contínua do desempenho

Casos de sucesso

* "Na Federal Express, o capital intelectual de toda o nosso pessoal é o nosso recurso mais valioso. Por isso, a aprendizagem rápida é tão importante na Federal Express e noutras organizações que têm que conseguir mudanças rápidas. Estudar e aprender com as melhores práticas é de uma importância crítica, para todos aqueles gestores que desejam levar a sua organização para o circulo dos vencedores."

Michael E. Reed Managing Director of Operations Audit and Quality Federal Express 1990 Malcolm Baldrige Nacional Quality Award Winner

* "Aprender através do Benchmarking tem sido fenomenal na Ameritech. Os gestores compreendem quão insensato pode ser reinventar a roda permanentemente, quando em vez disso, pode-se aprender com os outros na criação de idéias inovadoras para o redesenho de processos."

Orval L. Brown Process Architecture / Benchmarking Manager Ameritech

* "O Benchmarking tornou-se uma das principais ferramentas para a gestão pela qualidade total. Muitas das vezes o processo de Benchmarking permite a tomada de consciência necessária para levar a cabo as mudanças profundas e radicais no desempenho das organizações, que normalmente são desesperadamente ambicionadas."

A. Blanton Gogfrey Chief Executive Officer Juran Institute, Inc.

* "Durante décadas, o medo da possibilidade da desconfiança manteve as companhias americanas afastadas de partilhar idéias, promover reuniões conjuntas ou mesmo fazer visitas umas às outras. Actualmente os tempos estão a mudar e muitos gestores já compreenderam os potenciais benefícios de adaptar as melhores práticas."

Arnold J. Lieberman Senior Business Development Officer and Vice President Chase Manhattan Bank

* "Para vencer os desafios do amanhã, a BC Telecom sabe que tem que competir hoje com os melhores. Os conceitos inovadores do Benchmarking, em vez das tradicionais soluções, têm sido essenciais para o nosso sucesso"

Brian A. Canfield Chairman and Chief Executive Officer British Columbia Telecommunications Company

* "Chamem-lhe sabedoria ou senso comum, mas quando se estuda organizações de excelência, fica-se com excelentes idéias para a sua própria companhia."

Gary Mise Benchmarking Coordinator EXXON Company, USA

* " O benchmarking é uma ferramenta poderosa, pois pode ser aplicada a todas as funções da nossa organização"

Roland Loesser Chief financial Officer Sandoz Corporation

Referências

1. Camp, Robert C., Benchmarking O caminho da Qualidade, São Paulo, Pioneira, 1993.

2. Pagliuso, Antônio Tadeu. Benchmarking: Relatório do Comitê Temático, Rio de Janeiro, Qualitymark, 2005. ISBN 85-7303-551-X

3. BOGAN, Christopher - Benchmarking – Aplicações Práticas e Melhoria Contínua - Makron Books

4. ARAÚJO, Luiz César – Organização, Sistemas e Métodos e as Modernas Ferramentas de Gestão Organizacional – São Paulo, Atlas: 2001

fonte: Winkipédia. http://pt.wikipedia.org/wiki/Benchmarking
foto: http://www.citehr.com/members/116236-sherry_indipendent-albums-my-out-look-picture1001-bowl-r-u-r-u-benchmarking-someone-u-r-being-benchmarked-some-one-choice-yours.html

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Notas para Leitura


Caros,

Abaixo dois links interessantes para enriquecer as leituras sobre Marketing:

A "evolução" do Marketing Político em um texto intitulado: O Marketing e a Corrupção. Vejam principalmente o quadro sobre o famoso debate de Nixon e Kennedy em 1960.

http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=2057949687692893945

E o link do site da Troiano que trabalha com consultoria de marcas. Tem muito conteúdo bom sobre essa assunto lá.

http://www.troiano.com.br/

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Perguntas Frequentes para ADG (Associação dos Designers Gráficos) - Sobre Valores Cobrados


Por que não consigo seguir a Tabela de Preços da ADG Brasil?
A Tabela Referencial de Preços da ADG Brasil foi primeiro desenvolvida e publicada no Kit Prática Profissional (ADG Brasil, 1998), sendo revista e atualizada no primeiro trimestre de 2002 para publicação no livro O Valor do Design (co-edição ADG Brasil / Editora SENAC, 2003), que contém uma útil descrição dos critérios nela utilizados. Esta tabela foi elaborada como instrumento norteador de preços para projetos de design gráfico padrão com base em preços praticados por associados (atuantes em estruturas de diversos portes, devidamente legalizadas, com respectivos encargos e tarifas) da ADG Brasil em São Paulo - de uma forma geral, a região mais desenvolvida economicamente e em termos de variedade de segmentos do mercado de design gráfico. Como as características sócio-econômicas variam de região para região neste nosso imenso e nem sempre equilibrado país, é bastante provável que mesmo com as flutuações de mercado e inflação, haja discrepância entre o que era cobrado em São Paulo em 2002 e o que costuma ser cobrado hoje em cenários diferentes. É intenção da ADG Brasil a constante atualização e ampliação desta tabela REFERENCIAL - ou seja, do que já é cobrado pelos escritórios -, levando em conta as diferentes realidades do país.

Qual o valor médio salarial de um designer?
A ADG Brasil possui uma tabela referencial que está inserida no livro "O valor do Design", da Editora Senac. Estamos prevendo uma pesquisa nacional que buscará a resposta desta e muitas outras perguntas que recebemos. O resultado da pesquisa será divulgado após sua finalização, prevista para segundo semestre de 2009 e o resultado final estará disponível para nossos associados através da área restrita a cada um em nosso site.

Fonte: http://www.adg.org.br/faq.php
Fonto: http://www11.secrel.com.br/graficalcr/interface.do?method=show&pagina=34

Cobrança de Projetos por Homem Hora (lá ele)


Quanto cobrar por um projeto?

Por Marcos Paes Barros

Definir o preço de um projeto gráfico, para web, muitas vezes é o passo mais difícil na montagem de uma proposta comercial.

Neste artigo, espero esclarecer algumas dúvidas apresentando uma metodologia de cálculo de honorários a partir dos custos dos serviços.

Em virtude da profissão "designer" não ser regulamentada no Brasil, não existem diretrizes oficiais que determinam preços e pisos salariais.

Entretanto, existem associações profissionais como a ADG (Associação dos Designers Gráficos do Brasil) que estipula parâmetros de valores para horas técnicas de trabalho (homem/hora ou h/h) e para serviços gráficos em geral.

A primeira coisa que devemos saber quando pensamos em um orçamento, é que existem dois tipos de custo, o custo direto e o custo indireto.
Custo Direto

É resultante do valor da mão-de-obra somado a outros custos diretos, ou seja, outros custos relacionados diretamente ao projeto específico (impressões, fotografias, transporte, materiais de escritório consumidos, programação...)
A mão-de-obra é resultante do total de horas de trabalho no projeto multiplicado pelo valor do homem/hora.

mão-de-obra = horas de trabalho x valor do homem/hora

Para calcular o h/h, primeiro devo ter em mente qual a remuneração mensal do profissional e dividí-la por 175, que corresponde a quantidade de horas trabalhadas no mês (considerando que o profissional trabalhe nos 5 dias úteis da semana, 8 horas por dia) ou devo ter um valor fixo previamente estipulado por hora.

1 h/h = salário mensal / 175

Com a soma do valor total da mão-de-obra do(s) profissional(ais) (MdO) e dos outros custos diretos(O), temos o valor do custo direto (CD)

CD = MdO + O
Custo Indireto

São os custos que não estão diretamente relacionados com o serviço, mas são indispensáveis para a manutenção, infra-estrutura e divulgação do escritório.
O cálculo parte de um índice de custos indiretos (ii) no qual deve ser considerado o total de custos indiretos (CI) divididos pelo total de custos com a mão-de-obra (MdO). Índice de custos indiretos baixos é sinônimo de eficácia e produtividade e aumentam a competitividade. O ideal é que o ii não ultrapasse 0,5, ou seja, 50%.

ii = CI / MdO ~= 0,5

Para calcular o custo indireto do projeto, devemos multiplicar o índice de custos indiretos pelo total da mão-de-obra.

CI = ii x MdO
Lucro

Lucro (L) é uma porcentagem aplicada sobre o total de custos. Para calcular o total de custos (C), devemos somar o custo direto (CD) ao custo indireto (CI).

C = CD + CI

Com a definição do valor do custo, multiplicamos por uma determinada porcentagem (X %) para obter o valor do lucro.

L = C x X%
Preço Parcial

Com a soma do custo indireto (CI) ao custo direto (CD) com o lucro (L), temos o preço parcial (PP) que ainda deve ser acrescido de impostos.

PP = (CI + CD) + L
Impostos

Os impostos a serem incluídos no valor final do projeto, variam de acordo com a situação legal de cada profissional.
Se o profissional for autônomo, temos o ISS (em SP de 5%) e o INSS (11% do pró-labore e o contratante deve pagar mais 20% do valor). Se for Pessoa Jurídica do tipo Ltda., temos o ISS, PIS, COFINS, IRPJ e o CSLL (juntos totalizam aproximadamente 17,33%) e o INSS (11% do pró-labore). Se for Pessoa Jurídica do tipo ME, temos o SIMPLES FEDERAL (a partir de 5,5%) e o INSS (11% do pró-labore).
Preço Final

É o preço a ser apresentado para o cliente (P). É a soma do preço parcial (PP) e dos impostos.

P = PP + Impostos

Fonte: http://imasters.uol.com.br/artigo/8050/teoria/quanto_cobrar_por_um_projeto/
Foto: Bicicleta Thisway

domingo, 4 de outubro de 2009

Pasta de Marketing

Queridos,

Conforme prometido segue o número da pasta de Marketing: 92 na copiadora do DCET. Já existe um texto lá. Se não encontrarem procurem pela pasta de André Betonnasi - o mesmo que vos fala.

Abraços e um bom inicio de semana a todos.

domingo, 27 de setembro de 2009

Significados da Palavra Marketing

Tradução livre:

Substantivo
(1) Venda e Troca
(2) Mercadologia

Ementa e Objetivos Gerais

Ementa:

Noções de Marketing, o mix do produto, ponto de venda, preço, produção e comercialização. Noções dos aspectos mercadológicos do produto. Estratégia de marketing do produto. A comunicação visual na publicidade. Meio de utilização.

Objetivos Gerais:


Introduzir o estudante de Desenho Industrial no conhecimento da moderna estrutura moderna do marketing com as suas funções básicas.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A História do Marketing

















Origens
Apesar de encontrarmos suas "raízes" ao longo da história da humanidade, na própria gênese do comércio, o marketing é um campo de estudo novo se comparado com os demais campos do saber.

O estudo do mercado surgiu da necessidade dos industriais em administrar a nova realidade oriunda da Revolução Industrial , que causou uma transformação de um mercado de vendedores para um mercado de compradores. Neste estágio o marketing ainda é inseparável da economia e da administração clássica, pois inicialmente sua preocupação era puramente de logística e produtividade, com o intuito de maximização dos lucros. Os consumidores não tinham qualquer poder de barganha e a concorrência era praticamente inexistente.

Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial quando, então, reagindo ao crescimento da concorrência, mercadólogos começaram a teorizar sobre como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu então a cultura de vender a qualquer preço.

P.T. Barnum, autor de `The Art of Money Getting` foi um ícone deste período, cheio de truques que faziam da arte de vender quase um espetáculo de charlatanice e que faz com que até hoje os profissionais do mercado sejam vistos com desconfiança. Outros autores da época são W.D. Scott, autor de The Psychology of Advertising, e H.L Hollingworth que escreveu Advertising and Selling. As técnicas existentes baseavam-se mais na intuição do que na prática. Eram técnicas ingênuas e/ou maliciosas que estavam misturadas a ferramentas eficientes.

Um dos fatores mais atuais de Marketing encontra-se na parte dos virais e de ações coordenadas, onde a questão ética é fundamentada em fatores básicos. A ação de marketing é coordenada através de um plano de estratégia de marketing.
[editar] Precursores

Nos anos 40, os primeiros estudos sobre o marketing vieram com trabalhos como o de Walter Scott, sobre a aplicação da psicologia na propaganda e o de William J. Reilly sobre as Leis de gravitação do varejo. A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não se desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína, pois consideravam esta extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado, Bartels e outros começavam a admitir que existia uma potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência. Em 1954, pelas mãos de Peter Drucker ao lançar seu livro “A Prática da Administração”, o marketing é colocado como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.
[editar] Filosofias de administração de marketing

Na maior parte das empresas, o marketing ocupava, há 50 anos, apenas um lugar modesto no organograma, o de um serviço comercial, composto por alguns vendedores e empregados e muitas vezes estava subordinado ao diretor de produção ou diretor administrativo, mas aos poucos, essa função foi-se alargando progressivamente e colocada no mesmo plano das outras direções de produção, financeira e de recursos humanos.

Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes filosofias de marketing ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias diferentes do marketing em um mesmo mercado: orientação para produção, produto, venda, cliente e sociedade, podendo-se identificar na evolução do marketing as seguintes filosofias para sua administração.

* Orientação para produção: A grande questão, para as empresas, era produzir e não vender. O papel do marketing é, essencialmente, entregar produtos em locais onde possam ser comprados. Considera que os consumidores preferem os produtos de melhor qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto as organizações deveriam esforçar-se para aprimorar seus produtos permanentemente.
* Orientação para vendas: Uma orientação para vendas envolve a concentração das atividades de marketing na venda dos produtos disponíveis. Normalmente utilizada quando a oferta de produtos e serviços é maior do que a demanda.Ênfase em promoções e vendas.
* Orientação para o cliente: A função principal da empresa não é mais produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/idéias de qualidade e valor, para que os consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa e de seus produtos.
* Orientação para o marketing societal (marketing socialmente responsável): Sustenta que a organização deve determinar as necessidades, desejos e interesses do mercado-alvo e então proporcionar aos clientes um valor superior de forma a manter ou melhorar o bem-estar do cliente e da sociedade.
* Orientação para o marketing holístico: Nesta abordagem a empresa deve tentar compreender e administrar toda a complexidade envolvida na gestão de marketing de uma empresa.

Década de 1950
Os primeiros passos para a difusão do Marketing foram dados por Peter Drucker, ainda que implicitamente, em 1954, com o lançamento do livro "A Prática da Administração". Não se tratava propriamente de um estudo detalhado sobre Marketing, mas foi o primeiro registro escrito que cita esta ferramenta como uma força poderosa a ser considerada por administradores focados no mercado.

Década de 1960
A primeira grande mudança neste cenário veio em 1960 por Theodore Levitt, mais tarde intitulado o pai do marketing, professor da Harvard Business School. Seu artigo na revista Harvard Business Review intitulado "Miopia de Marketing", revelou uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou para sempre o mundo dos negócios. O vender a qualquer custo deu lugar à satisfação garantida. Não é à toa que assistiu-se logo após este período um renascimento das marcas como Coca-Cola, Sears, Marlboro, etc..

O mundo do marketing começou a borbulhar, artigos científicos foram escritos, pesquisas feitas e dados estatisticamente relevantes traçados. Separou-se as estratégias eficientes dos achismos e viu-se a necessidade de um estudo sério do mercado. Este conhecimento adquirido ficou espalhado, difuso, muitas vezes restrito ao mundo acadêmico. Em 1967, Philip Kotler, professor da Kellogg School of Management, lança a primeira edição de seu livro "Administração de Marketing", onde pôs-se a reunir, revisar, testar e consolidar as bases daquilo que até hoje formam o cânone do marketing.

Década de 1970
Nos anos 70 destacou-se o fato de surgirem departamentos e diretorias de marketing em todas as grandes empresas. Não se tratava mais de uma boa ideia, mas de uma necessidade de sobrevivência. É nesta época que se multiplicam os supermercados, shoppings centers e franchises.

De fato, a contribuição do marketing é tão notória no meio empresarial, que passa rapidamente a ser adotada em outros setores da atividade humana. O governo, organizações civis, entidades religiosas e partidos políticos passaram a valer-se das estratégias de marketing adaptando-as às suas realidades e necessidades.O marketing envolve questões financeiras , voltadas á sua teoría de " Vender a qualquer custo " passou a ser vista de outra forma:" Satisfação em primeiro lugar ". Hoje em dia o MARKETING esta em praticamente todas as áreas.

Década de 1980
Em 1982, o livro "Em Busca da Excelência", de Tom Peters e Bob Waterman inaugurou a era dos gurus de marketing. Num golpe de sorte editorial, produziram o livro de marketing mais vendido de todos os tempos, ao focarem completamente sua atenção para o cliente. O fenômeno dos gurus levou o marketing às massas, e portanto as pequenas e médias empresas, e a todo o tipo de profissional. Talvez por isso, e também por uma necessidade mercadológica o marketing passou a ser uma preocupação direta da alta direção de todas as mega-corporações, não estando mais restrita a uma diretoria ou departamento.

O fenômeno dos gurus entretanto é responsável pelo posterior descuido com o rigor da investigação científica e uma tendência a modismos. Nesta época floresceram diversos autores que logo caíram no anonimato e outros como Al Ries por definir o conceito de posicionamento, Jay Conrad Levinson por conceituar o marketing de guerrilha e Masaaki Imai pai do Kaizen que ganharam reconhecimento no mundo dos negócios e reputação por suas idéias e abordagens originais.

Década de 1990
Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90 teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações, tornaram possível uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. E como se isso não fosse o suficiente a Internet chegou como uma nova via de comunicação. É a época do maximarketing de Stan Rapp, do marketing 1 to 1, da Peppers & Rogers Group, do aftermarketing de Terry G. Vavra e do marketing direto de Bob Stone ou seja, caracterizou-se por uma constante busca pela personalização em massa.

Outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de marketing societal no qual tornou-se uma exigência de mercado haver uma preocupação com o bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública, passou a estar diretamente ligada a participação das organizações em causas sociais, e a responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva.

Década de 2000
A virada do milênio assistiu a segmentação da televisão a cabo, a popularidade da telefonia celular e a democratização dos meios de comunicação especialmente via Internet. A World Wide Web já estava madura o suficiente e nos primeiros anos desta década surgiram uma infinidade de pesquisas e publicações sobre webmarketing e comércio eletrônico. Isso revolucionou tanto a logística como a oferta de produtos, e o cliente passou a ter informações e poder de barganha nunca antes vistos. Era de se esperar que isso influenciasse a maneira com a qual os consumidores interagiam com as empresas e entre si. A mídia espontânea, conseguida por esforços de Assessoria de imprensa, Relações Públicas, Marketing Social, começam a tomar o espaço da propaganda tradicional. O nascimento do marketing de permissão, de Seth Godin, a conceitualização do marketing boca-a-boca por George Silverman, a explosão do buzz marketing e do marketing viral, por autores como Russell Goldsmith e Mark Hughes e o amadurecimento do crossmedia e dos ARGS's ( Alternative Reality Games) também são consequências deste fato que influenciaram tanto o marketing como a comunicação.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing